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Defesa tenta soltar golpista que matou estanciense alegando surto de coronavírus em presídio
Novo Hamburgo/Estância Velha – O advogado do estelionatário Sandro da Silva Miotti, que matou o estanciense João Victor Friedrich de Oliveira, 32 anos, tenta soltar o cliente sob a alegação de que o presídio em que ele está preso há um surto de coronavírus.
A juíza da Vara do Júri de Novo Hamburgo, Angela Roberta Paps Dumerque, negou o pedido e destruiu a tese da defesa, justificando que o surto ocorre em galerias diferentes a que o acusado está preso.
Contrariado, o advogado criminalista Jean de Menezes Severo apresentou um habeas corpus ao Tribunal de Justiça (TJ/RS). O pedido liminar também foi negado, mas o tribunal julgará o mérito do pedido em sessão cuja data ainda não foi definida.
Sandro da Silva Miotti, a esposa Fabiane Beatris Mollmann, 35, uma adolescente de 16 anos, que seria namorada de Victor, juntamente com um policial militar temporário, são acusados de articular a morte do corretor de imóveis estanciense em 6 de março, na rua Marcílio Dias, em Novo Hamburgo.
Na ocasião, após matarem Victor, o casal e o PM colocaram o corpo do corretor no porta-malas de um Mercedes Bens e sumiu com o cadáver. A adolescente foi flagrada lavando as manchas de sangue no apartamento em que o crime aconteceu.
O corpo de João Victor Friedrich de Oliveira foi localizado, enterrado, em um sítio no interior de São Sebastião do Caí, dia 13 de março.