Delegacia de Dois Irmãos recupera celulares roubados de adolescentes em outubro

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – Na manhã desta quarta-feira, 1º, agentes da Delegacia de Dois Irmãos, coordenados pelo delegado Felipe Borba, recuperaram, em Canoas, dois celulares que foram roubados de duas adolescentes, no dia 19 de outubro deste ano, enquanto caminhavam na Av. Porto Alegre, em Dois Irmãos.

Após diversas diligências, que contaram com o apoio importante de informações iniciais repassadas pela Brigada Militar, a equipe de policiais chegou ao nome de duas mulheres, que estariam na posse dos aparelhos celulares em questão, no bairro Guajuviras, em Canoas.

Em relação ao envolvimento destas mulheres, o delegado Borba destaca que será apurada a prática de receptação, dolosa ou culposa, alertando que “ninguém deve adquirir produto sem clareza sobre a procedência lícita, sob pena de responder criminalmente pelo delito previsto no artigo 180 do Código Penal”.

No que respeita aos autores do roubo, imagens captadas por câmeras de monitoramento demonstraram que pelo menos três sujeitos participaram do crime, sendo que dois descem do veículo, enquanto o motorista aguarda o desfecho no interior do automóvel.

“Estamos avançando na investigação, podendo afirmar que um dos envolvidos está preso por envolvimento em outro delito, contra o qual representamos pela decretação da prisão preventiva em razão de diversos indiciamentos por furto de veículos praticados na cidade, mas que foi indeferida naquele momento”.

Agora, a investigação prosseguirá, visando à apuração dos demais participantes.

Também foi destacado que o veículo utilizado pelos criminosos não estava na posse do proprietário formal, tendo os agentes identificado treze pessoas que estiveram na posse do veículo sem realizar a devida transferência, nem comunicar a respectiva venda, até que se chegou no nome do mesmo indivíduo acima citado.

Sobre o assunto, o delegado orienta que ninguém permaneça como dono de um veículo perante o DETRAN, sendo imprescindível a formalização da transferência, não bastando o mero preenchimento do DUT. Caso contrário, a pessoa pode ser considerada, ainda que temporariamente, suspeita da prática de um crime com o qual o automóvel se relacione.

“Ficamos muito felizes com a recuperação desses objetos, pois além de reparar o dano patrimonial suportado pelas vítimas, conseguimos traduzir em algo concreto toda a dedicação que alcançamos ao combate a este tipo de delito”, concluii Borba.