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Delegado Borba assume a Polícia Civil de Dois Irmãos

04/09/2020 - 16h45min

Atualizada em 31/08/2021 - 13h24min

Borba atuava na Corregedoria-Geral da Polícia Civil (Créd. Cleiton Zimer)

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – A Polícia Civil do município está sob o comando do delegado Felipe Farias Borba desde quarta-feira, 2. A delegada Ariadne Moraes Langanke, que estava no município desde 2009, deixou o município e foi transferida para Novo Hamburgo, onde atuará na Delegacia de Homicídios.

O delegado Borba tem 37 anos, é natural de Porto Alegre e virá morar em Dois Irmãos. Está na polícia desde 2010 , começando pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) na Capital. Após foi para a 3ª DPPA onde são feitos os flagrantes por tráfico de drogas e crimes da Zona Norte. Trabalhou durante dois anos na Academia da Polícia Civil, dando cursos e treinamentos para quem está em formação e para quem já era policial. Teve passagem pelo serviço de volante de Porto Alegre – atendendo diferentes crimes. Entre 2017 e 2018 trabalhou na Delegacia de Homicídios de Gravataí. Antes de vir para Dois Irmãos, atuou na Corregedoria-Geral da Polícia Civil (COGEPOL), cujo órgão é responsável por apurar ocorrências e denúncias contra policiais.

Seguir com o trabalho

Borba afirma que buscará manter o trabalho feito pela delegada Ariadne – cuja atuação elogiou – e, aos poucos, impor seu estilo pessoal. “Sou acostumado com um caráter mais operacional; sempre lidei com delitos mais graves do que costumam ocorrer aqui em Dois Irmãos”, disse, afirmando que terá de se adaptar, pois mesmo os crimes sendo menores eles abalam o sentimento de segurança e, por isso, considerará qualquer situação como a coisa mais relevante a ser encarada.

Comunidade e polícia

O delegado elogiou a cooperação da comunidade com os policiais, dizendo que isso é louvável e que permite que esses possam focar no seu trabalho com mais intensidade. Para atuar considera que é fundamental ter a confiança dos moradores. “É preciso que saibam que a polícia vai trabalhar com eventuais informações que a comunidade trouxer”, disse, citando que é um exercício de cidadania trazer ao conhecimento da polícia qualquer informação ou fato que tinha cunho criminal. “Ainda que não se resolva imediatamente, aquela informação pode ser útil para outras investigações”. Para ele, muitas pessoas sentem receio de serem identificadas por ajudarem a polícia, mas que os canais de comunicação são seguros.

As informações, segundo ele, são importantes pois permitem uma resposta rápida para os fatos criminais e, assim, diante da coleta de dados adiantar as investigações.

 

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