Destaques
Grupo Folclórico Teewald completa 30 anos de tradição
Por Cleiton Zimer
Santa Maria do Herval – Hoje, dia 22 de julho, o Grupo Folclórico Teewald completa 30 anos de atividade. Devido ao momento atípico pelo qual a sociedade está passando, os encontros, os ensaios, os bailes não podem ser realizados, mas, mesmo assim, o espírito de manter viva a tradição alemã permanece aceso em cada um dos integrantes que perpetuam essa história.
O movimento que resguarda a cultura alemã no município e na região surgiu a partir do interesse de um grupo de jovens, estudantes da 8ª série do Colégio Estadual Cônego Afonso Scherer, no ano de 1990.
Eles tinham como objetivo resgatar e cultivar as tradições e os costumes germânicos trazidos pelos imigrantes da região do Hünsrick, da Alemanha. O trabalho inicial da constituição do grupo estava sob a liderança das ex-integrantes Rejane Lechner e Mara Suzana Schaumloeffel Stoffel (atual prefeita) e sob a coordenação de Liria Lucia Lawisch, a “Tia Liria”.
O começo
O primeiro ensaio oficial aconteceu no dia 22 de julho de 1990, às 14 horas, na Sociedade Atiradores de Dois Irmãos. A partir desta data oficializou-se o primeiro Grupo de Danças Folclóricas Alemãs de Santa Maria do Herval, o “Grupo Folclórico Teewald”.
Comemoração
De acordo com a integrante do grupo Maria Miguelina Kaefer, a “Migue”, muitos jovens fazem parte dessa história de 30 anos e, para esse ano, estava prevista uma grande festa em novembro. “Mas em função da Covid-19 isso certamente não será possível”, disse.
Atualmente o grupo conta com oito casais sendo coordenado pelos integrantes Alana Schneck e Cristian Evaldo Stoffel. Desde 2013, está vinculado a Associação Cultural Teewald e conta com o apoio da prefeitura.
Momento delicado
Miguelina, que também é presidente da Associação Cultural Teewald, conta que devido à pandemia estão parados. “E isso nos deixa desanimados e tristes. Estamos com saudades dos encontros, das danças, dos ensaios, rever os amigos e assim por diante”, conta, destacando que “certamente todos os folcloristas da região devem estar sentindo o mesmo”.
Migue, entretanto, reforça que “a saúde está em primeiro lugar. Esperamos ansiosamente pela volta ao normal”.