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IGP confirma identidade de mãe e filha carbonizadas em Dois Irmãos

12/08/2021 - 16h39min

Ana Clara e Lígia morreram carbonizadas no banco de trás do carro (FOTO: Cleiton Zimer / detalhe – divulgação)

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – Já na semana passada o Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou oficialmente a identidade de Lígia Coelho Rubbo, 42 anos, e Ana Clara Rubbo Gomes, sete anos. A polícia ainda aguarda a conclusão dos exames que devem apontar a causa das mortes de mãe e filha e, também, para avançar na investigação da dinâmica dos fatos.

O que se sabe até o momento

Lígia e Ana Clara foram encontradas mortas, carbonizadas, no banco de trás de um Fiat Uno com placas de Dois Irmãos e de propriedade de Lígia na tarde de domingo, dia 1° de agosto, em um terreno na lateral da Estrada Picada Verão.

Com o que há de levantamento até agora a polícia trata o caso como homicídio seguido de suicídio, ou seja, de que a mãe tenha tirado a sua própria vida e a da filha.

Ainda no dia do ocorrido a Polícia Civil fez buscas na casa de Lígia e encontrou uma carta, na qual ela se despedia e pedia desculpas a familiares e amigos. De acordo com o delegado Felipe Borba, ela dizia “que não aguentava mais” e “que não queria deixar a menina sem mãe”.

Lígia e o pai da menina estavam separados desde outubro do ano passado. O ex-companheiro morava com Ana Clara em Canoas e naquele final de semana a menina havia visitado a mãe no Vale Esquerdo, quando a tragédia aconteceu.

A família de Lígia e o ex-companheiro relataram à polícia que ela sofria de depressão e já havia tentado suicídio em setembro do ano passado.

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