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Ivoti: atendimentos no Mais Vida caíram pela metade entre junho e julho deste ano

22/07/2020 - 07h56min

Ivoti – No momento em que a saúde é o foco principal das autoridades públicas por conta do enfrentamento à Covid-19, o Pronto Atendimento Mais Vida registrou queda de 50,4% nos atendimentos de diversos tipos durante a pandemia. Entre o início de junho e a metade de julho deste ano, apenas 11.446 procuraram por consultas ou por serviços no posto, contra 23.087 atendimentos no mesmo período em 2019.

De acordo com a coordenadora, Priscila Moreira, a baixa se deve pela conscientização da comunidade em evitar a procura por conta do temor de uma infecção. “Antes vinham muitos pacientes sem necessidades de consulta, que apenas precisavam de receita, medicação ou atestado”. O levantamento não leva em consideração a procura pelas unidades básicas de saúde.

Atendimentos em queda

Em 2019, 4.445 pessoas procuraram este tipo de consulta no Mais Vida entre junho e julho, número que teve queda de cerca de 60% no mesmo período em 2020, quando apenas 1.799 atendimentos médicos foram realizados no Mais Vida. Alguns atendimentos considerados de rotina também demonstram queda durante a pandemia.

Tanto as consultas para a medição da pressão arterial como a aplicação de medicamento e injeções caíram drasticamente. Entre junho e julho de 2019, foram realizadas 7.006 administrações de medicamentos e 4.057 verificações de pressão arterial, números que caíram para 3.734 e 2.056, respectivamente, no mesmo período em 2020.

Um dos poucos atendimentos que tiveram aumento no período foi a coleta de exames laboratoriais. Em 2019, 328 materiais foram recolhidos, número que aumentou para 497 entre junho e julho deste ano.

Aumento na queda

O número de atendimentos era bem menor no início do surto, em abril e maio. Mesmo caindo pela metade, a procura pelo Mais Vida ainda está alta. “No início da pandemia o pessoal estava mais conscientizado e nossas orientações são de que as pessoas não venham se não estiverem bem ruim mesmo. Senão tu vem com uma dor no pé e sai com uma coisa pior. Mas os atendimentos já estão crescendo novamente porque nisso o pessoal voltou a relaxar”, finalizou.

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