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Litro da gasolina rompe a barreira dos R$ 5 na região. Em Dois Irmãos, preço máximo está em R$ 4,99
Dois Irmãos – Os motoristas já começaram a sentir no bolso mais um aumento no valor dos combustíveis. Em Dois Irmãos, conforme levantamento do Diário, o preço ainda não rompeu a barreira dos R$ 5, mas na região, isso já aconteceu, como é o caso de Morro Reuter e demais cidades da Serra.
Pela primeira vez na história, em Dois Irmãos, o valor da gasolina nas bombas está beirando os R$ 5 na comum, e passando deste valor na aditivada. Na maioria dos postos de combustíveis de Dois Irmãos, o aumento médio foi de R$ 0,20 entre ontem e o dia 28 de janeiro.
Apenas um posto não reajustou o preço da gasolina no período, mantendo a R$ 4,759 o litro da comum e R$ 4,779 o da aditivada. Estes inclusive são os menores valores do combustível encontrado em Dois Irmãos. Já os valores mais caros são registrados em três dos seis postos do levantamento, com R$ 4,999 o litro da gasolina comum e R$ 5,099 a aditivada.
O último aumento do valor do combustível vendido nas refinarias, anunciado no dia 8, foi o terceiro apenas nos primeiros 45 dias de 2021. Ao todo, o preço da gasolina já subiu 22% neste ano. O reajuste impacta tanto no dia a dia de quem usa o carro apenas como meio de locomoção como também para aqueles que dependem de um veículo para trabalhar.
Dificuldades para quem trabalha com o transporte
O reajuste pesa também no bolso daqueles que precisam do combustível para trabalhar e tirar sua renda. O taxista Vanderlei, que trabalha no Centro, no ponto da Sociedade Santa Cecília, se mostrou indignado com o aumento de 22% apenas nos primeiros meses de 2021. “Até quanto que vai o valor até o final do ano? Eu estou há três anos sem reajustar o valor da tarifa”, completou ele, destacando que não pode repassar o reajuste da gasolina para o cliente.
Vanderlei também citou o fato das contas estarem aumentando enquanto salário mínimo foi reajustado em cerca de R$ 50. “É toda uma cadeia que aumenta, seja no óleo do motor, no pneu, no supermercado e alimentação”.
O motorista Eduardo Weber, da empresa Calixto Alimentos de Presidente Lucena, que realiza entregas em toda a região, também comentou sobre o aumento no valor final em função do reajuste da gasolina. “O combustível ficou muito caro. As vendas já caíram 40% nos últimos meses e ainda vamos ter de repassar este reajuste para os clientes. Assim fica difícil para trabalhar”.