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Região é citada em estudo de viabilidade para transporte de altíssima velocidade

02/09/2021 - 13h41min

Estudo de viabilidade do HyperloopTT foi apresentado nesta quinta-feira (Créditos: Divulgação)

Estado/Região – A região foi citada nos resultados do estudo de viabilidade do projeto HyperLoopTT, rota de transporte de altíssima velocidade, ligando os municípios de Porto Alegre e Caxias do Sul, com paradas estimadas em Novo Hamburgo e Gramado. A apresentação foi feita nesta quinta-feira, e a ideia é que o trajeto total, de 135 km, seja feito em menos de 20 minutos, a uma velocidade máxima de 835 km/h. Atualmente, o percurso é realizado em cerca de duas horas.

O estudo de viabilidade considerou o período de cinco anos para a implantação do sistema e analisou os impactos do projeto no decorrer de 30 anos de funcionamento do transporte. Um aspecto priorizado pelo estudo foi a viabilidade econômica do projeto. De acordo com as características geográficas da região, constatou-se que o custo total para a implementação do hyperloop, junto com os custos de operação e os impostos pelos próximos 30 anos, será de US$ 7,71 bilhões.

O valor investido é compensado já nos primeiros cinco anos de funcionamento, principalmente com receita proveniente dos passageiros e empreendimentos, além de aluguel de lojas nas estações, publicidade e transporte de carga. Como o projeto não exige subsídios governamentais, a empresa interessada em realizá-lo terá um payback (retorno do investimento) completo e passará a lucrar em apenas 14 anos.

Caso o projeto seja implantado, 50 mil empregos diretos serão gerados no setor de Construção durante o período de obras, 9.243 empregos diretos e indiretos e 2.077 empregos no setor de Energia Solar anualmente durante 30 anos, e ainda haverá crescimento do PIB e o aumento da receita tributária. Dessa forma, os ganhos serão cerca de 31% superiores aos custos envolvidos no projeto, aponta o estudo feito pela UFRGS.

Outro aspecto é que o transporte em cápsula evite 67 acidentes com mortes, 1.203 acidentes com feridos e 651 acidentes com danos apenas materiais, além de uma valorização de R$ 27,4 bilhões, somente nos terrenos nos entornos das estações.

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