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Secretária da saúde do Herval encerra série de entrevistas
Santa Maria do Herval – A secretária municipal de Saúde e Assistência Social, Tânia Vier Alles encerrou a série de conversas da reportagem do Diário com os titulares das pastas dos mais de dez municípios de cobertura do jornal. O diálogo aconteceu na tarde de ontem (16), nas dependências do Ambulatório 12 de Maio, no Centro do município. Tânia explicou as ações adotadas pela equipe de saúde desde o primeiro caso registrado de Covid até o atual momento. O empenho no combate à pandemia e as ações desenvolvidas apareceram na entrevista transmitida ao vivo. Confira agora alguns trechos e, a conversa na íntegra ainda pode ser assistida no Facebook ODIARIONET.
Agradecimento
Ao longo de duas semanas, os representantes dos 11 municípios da área de abrangência do Diário aceitaram o convite de divulgar iniciativas e ações colocadas em prática ao longo do período de mais de um ano de enfrentamento ao Covid-19. Em nome do grupo de comunicação, fica um agradecimento especial a todos os (as) secretários (as) que participaram das transmissões da sede do jornal, em Ivoti, ou então abriram as portas de suas unidades ou secretarias em seus municípios, para diálogos francos com a equipe de reportagem. A receptividade engrandece ainda mais o gesto de transparência com o leitor e toda a comunidade nesse período de pandemia.
Diário: Qual a realidade de Santa Maria do Herval quanto a pandemia? No ano passado, a gente não esperava que teria tantos casos como hoje. Está bem alto o índice de casos confirmados, todo dia, o que nos deixa preocupados com a situação e estamos tentando fazer o melhor possível para não agravar. Temos um setor só de Covid-19 ao lado do ambulatório, e ali se faz o atendimento do paciente e o teste é feito após o terceiro dia, assim a gente consegue diagnosticar se é Covid ou não. Começamos com as orientações de prevenção e cuidados em casa, como isolamento e medicação e a gente dá o kit para o paciente e toda família que mora com ele, e está ajudando bastante, percebemos que as pessoas estão ficando bem. Claro, teve seis óbitos até hoje, que tiveram consequências a mais.
Diário: Como está sendo a recepção dos pacientes que apresentam sintomas? A pessoa vem aqui, a gente procura escutar ao máximo o agravamento, para ver se é ou não. O médico faz o exame e tem o clínico, que ajuda muito, de escutar o pulmão para saber se vai ter complicações futuras e o paciente também é encaminhado a tomografia para constatar quanto está tendo comprometimento do pulmão. A procura por testes era grande no mercado e agora possui mais oferta. A gente procura comprar o teste nasal que comprova em questão de minutos se está com coronavírus e consegue fazer tratamento e medicação. Ano passado, compramos 12 concentradores, o que salvou a gente. Hoje a gente pega e leva esse equipamento ao domicílio, onde a pessoa fica no oxigênio com amparo da família e faz medicação para não ter trombose. Isso está ajudando bastante, hoje temos 9 equipamentos fora. Ligamos diariamente para todos os pacientes e as enfermeiras fazem esse contato para saber se está bem ou não.
Diário: De que modo está acontecendo o processo de vacinação na cidade? A gente no dia seguinte que é informado sobre as vacinas já manda buscar e volta para município. Um enfermeiro pega a nossa listagem, a gente procura ainda fazer o drive thru, ir de casa em casa indo até o endereço e muitos procuram a unidade. A gente começou vacinando os idosos com 80 para cima e vai diminuindo, agora estamos na idade dos 77.