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Tecnologias são aliadas da Emater durante a pandemia em Estância Velha
Estância Velha – A pandemia vem representando diversos desafios para os setores público e privado, incentivando o uso de tecnologias e mídias sociais como formas de garantir a entrega de serviços e atendimentos.
A extensionista rural da Emater de Estância Velha, Mariane Mendes Lopes, conta que o principal desafio da instituição foi, justamente, alcançar o público, que era atendido de forma presencial, de forma remota, e tentar resolver os problemas à distância.
Segundo Mariane, a solução foi adaptar o atendimento, e aderir ao uso massivo de mídias sociais e aplicativos de conversa, como o WhatsApp, além de plataformas de transmissão ao vivo.
Mariane conta que alguns agricultores tiveram dificuldades para lidar com as tecnologias, mas receberam a assessoria da Emater, que procurou iniciar o atendimento e a comunicação, via telefone e aplicativo de conversa, assim que aderiu ao regime de trabalho remoto.
Conforme a extensionista rural, devido à pandemia, o regime de tele trabalho foi adotado na segunda quinzena do mês de março, mas a Emater procurou garantir o atendimento no escritório para quem apresentou questões específicas.
A partir de julho, a instituição adotou um sistema de rodízio entre os funcionários, visando a promoção do atendimento presencial para quem necessitasse, e manteve o atendimento remoto também
Mariane explica que o atendimento nas propriedades também foi retomado, porém, com uma frequência bem inferior à de costume, e obedecendo aos protocolos de saúde.
“Esse ano seria muito amplo, com inúmeras atividades para o setor primário de Estância Velha. Infelizmente, tivemos que cancelar muitos eventos que serão realizados apenas em 2021. Mantivemos apenas o que conseguimos adaptar ao meio digital”, explicou Mariane.
Segundo a extensionista rural, as tecnologias e mídias sociais foram indispensáveis, durante a pandemia, e viabilizaram a manutenção do vínculo construído com os agricultores locais.
“Os produtores de Estância Velha fazem um trabalho muito bonito, expressivo, e não poderíamos deixar de auxilia-los justo num momento delicado como este”, destacou Mariane.
Articulando ações
Mariane explicou que, com o atendimento limitado pela pandemia, o expediente da equipe da Emater estanciense foi estendido. Além disso, a instituição se dedicou na articulação de ações que pudessem diminuir o impacto da pandemia, tanto sobre os agricultores, quanto sobre a população em geral.
Umas das ações das quais a Emater participou foi a de distribuição da merenda escolar que foi direcionada, inicialmente, apenas às famílias carentes e, posteriormente a todas as famílias de alunos da rede Municipal de Ensino.
Mariane conta que a ação foi muito importante, tanto para garantir a alimentação ao público escolar da cidade, quanto para escoar a produção dos agricultores que, em muitos casos, foram prejudicados pela pandemia.
Segundo a extensionista rural, de maio a novembro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) e a Emater distribuíram 7.970 kits de merenda, que contaram com produtos de hortifrúti, arroz e bolacha. Apenas em novembro, 2.770 famílias foram beneficiadas.