Vereadora quer incentivar criação de hortas comunitárias em Nova Petrópolis

Nova Petrópolis – A vereadora Kátia Zummach (PSDB), enviou à Prefeitura uma proposição para que o Poder Executivo autorize, via legislação, o uso de terrenos ociosos do município, e de particulares interessados, no Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana. Assim, seriam criadas hortas comunitárias em áreas urbanas que estejam sem uso, para o cultivo de hortaliças, plantas medicinais, produção de mudas, leguminosas, frutas e outros alimentos.

A vereadora se baseia na Lei Estadual que institui a Política Estadual de Agricultura Urbana e Periurbana no Rio Grande do Sul, sendo essa uma forma de criar alternativas e estimular a comunidade a participar do programa. “O objetivo é promover a produção sustentável de alimentos, visando à segurança alimentar e nutricional, inclusão social e produtiva e à melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias”, disse.

Como contribuição, a vereadora também encaminhou um anteprojeto de lei para que a Prefeitura avalie a possibilidade de instituir o Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana. “No final do ano de 2020, pedi informações sobre o número de áreas institucionais, áreas verdes e lotes que pertencem ao município, e me chamou atenção o grande número”, afirmou Zummach.

Doação de alimentos

A vereadora acrescentou que acredita ser possível utilizar melhor esses espaços que estão disponíveis, pois deve haver avaliação da Prefeitura. “Encaminhei essa indicação com um anteprojeto de lei baseado em outras cidades que já tem legislação vigente sobre isso”. Um exemplo de horta comunitária no município, é a do Hospital de Nova Petrópolis.

Por fim, ressaltou que teve uma reunião com as integrantes do grupo “Unidas pela vida”, em que, mensalmente, o grupo organiza doação de alimentos hortifrútis para famílias atendidas pelo CRAS, que são chefiadas por mulheres. “Na cesta básica do município não temos esses alimentos, mas eles são essenciais. Nessa reunião, as integrantes do grupo colocaram que, se tivesse terrenos à disposição, poderiam envolver essas famílias no projeto de horta comunitária”, finalizou.