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Inter busca tranquilidade para recomeçar no Gauchão

29/01/2019 - 16h30min

Atualizada em 30/01/2019 - 08h51min

A inesperada e precoce instabilidade que atinge o Inter neste começo de Campeonato Gaúcho precisa ser enfrentada com trabalho e confiança, segundo receita dos próprios jogadores e do técnico colorado. Outro ingrediente é a tranquilidade. Tanto que ontem, no primeiro treino após a derrota para o São José, no Passo D’Areia, por 2 a 0, Odair Hellmann fechou os portões do Beira-Rio para trabalhar com privacidade a equipe que enfrenta o Veranópolis, no estádio Antônio David Farina, nesta quarta-feira.

“Ninguém gosta de perder, mas estamos no começo de temporada. Também vivemos isso no ano passado. Mas o Gauchão é assim: os outros clubes chegam melhor preparados, com mais perna que nós. Temos que ter tranquilidade, mas não se apegar a isso. Senão vai acostumando a perder. Não pode se acostumar a perder. Tem que superar este cansaço e colocar algo mais para ganhar os jogos”, afirmou Edenilson, indicado para conceder entrevista ontem.

Odair tem ingredientes suficientes para manter algum mistério sobre a escalação para o próximo jogo. Afinal, além de confirmar o fim da fase de experiências, que durou três rodadas do Gauchão, ele deu indícios de que pode fazer alterações na formação considerada titular.

Patrick no banco 

Patrick é o mais cotado para deixar a equipe. Apesar de Odair, sempre que perguntado, reiterar a sua importância, o volante atravessa má fase. Terminou 2018 contestado e começou 2019 da mesma forma. Após a derrota para o São José, foi o principal alvo de críticas da torcida.

A saída de Patrick, inclusive, pode ocorrer para proporcionar uma mudança tática na equipe. Odair, nesta hipótese, abriria mão de um volante, no caso Patrick, para ter mais um meia de articulação. Contra o Pelotas, no segundo tempo, ele fez exatamente isso: tirou Patrick, centralizou D’Alessandro e colocou Neílton para ajudar Nico López e William Pottker (depois Guilherme Parede) no setor ofensivo.

Independentemente da formação, o certo é que o Inter não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória amanhã. Caso contrário, a instabilidade pode transformar-se em crise. “Vai ser outra guerra”, finaliza Edenilson, sem margem para dúvida.

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