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Novos protestos deixam diretoria do Inter indignada
A tensão colorada só aumenta à medida em que se aproxima o Gre-Nal 416. A onda de protestos chegou a um nível que irritou o presidente Marcelo Medeiros. “Protestar, vaiar, ir a treino e cobrar dos jogadores de forma civilizada, como foi ontem (quarta) é do jogo. No futebol, se vive sob pressão”, ponderou Medeiros, em entrevista à Rádio Guaíba. “Mas o que aconteceu nesta madrugada não é coisa de torcedor. O que aconteceu nesta madrugada é crime”, condenou, de forma enfática.
Os dirigentes colorados amanheceram nesta quinta-feira com dizeres contra eles pendurados pela cidade. Uma faixa com ofensa ao presidente foi fixada na avenida Goethe. Contra o vice de futebol, Roberto Melo, a violência foi ainda mais íntima. Torcedores entraram no prédio onde ele mora e estenderam uma faixa na garagem, exigindo sua saída e fazendo ameaças.
“Invadir a privacidade de um dirigente de futebol e cometer atos de vandalismo é crime. Botar faixas ofensivas contra a minha pessoa… a minha mãe viu isso, a minha filha viu isso…”, reclamou Medeiros. “Isso transcende o direito de reclamar. O Inter está tomando as medidas legais necessárias para descobrir os autores desses crimes e buscar a punição”, avisou.