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Quadrilha ameaça explodir cofre em assalto a posto de gasolina de Estância Velha

20/08/2019 - 16h54min

Estância Velha – Um assalto a um posto de gasolina do Loteamento Veneza é investigado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Civil desde ontem. Conforme as vítimas, uma quadrilha rendeu os funcionários do posto na primeira hora da manhã e exigiram que a gerente do estabelecimento abrisse o cofre do local.

Caso contrário, os bandidos ameaçaram explodir cofre para conseguir levar o dinheiro. Um dos criminosos, conforme relatos das vítimas, caminhava pelo escritório com uma banana de dinamite. A todo momento, ele ameaçava usar o explosivo caso não lhes fosse oportunizada a abertura do cofre.

O crime aconteceu antes das 6 horas de segunda-feira (19), na rua Presidente Lucena. Três frentistas e a gerente foram algemados com lacres plásticos pelos bandidos, que chegaram em um Toyota Corolla branco, modelo novo. Após renderem todos os trabalhadores, a medida em que iam chegando, ordenaram a abertura do cofre, momento em que recolheram todo o dinheiro que havia no seu interior. Eles ainda levaram todas as caixas de cigarros que haviam no estoque.

Conforme as vítimas, todos os bandidos usavam toucas ninjas, o que impediu que tivessem os rostos identificados. Os criminosos ainda estava com um rádio comunicador na frequência da polícia, para que tomassem conhecimento antecipadamente de uma eventual ação dos brigadianos.

SEM IMAGENS

Antes da fuga, os assaltantes tiveram o cuidado de levar o aparelho DVR, onde estavam armazenadas as imagens do circuito interno de videomonitoramento do posto de gasolina. Sem estas imagens, a Polícia Civil terá ainda mais trabalho para esclarecer o crime.

A equipe do Serviço de Inteligência irá fazer o rastreamento da área em que ocorreu o assalto em busca de câmeras de segurança que possam auxiliar na reconstrução dos fatos. A ideia também é saber se alguma delas tenha, eventualmente, registrado a placa do Toyota Corolla da quadrilha.

Além disso, outras diligências serão realizadas, como a tomada de depoimentos das vítimas e de pessoas ligadas ao posto. O modus operandi da quadrilha indica que os criminosos tinham informações privilegiadas, pois sabiam o que exatamente tinha no posto de gasolina e conheciam o funcionamento do estabelecimento.

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