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Brechó da Liga de Herval; momento de apoiar quem não mede esforços para ajudar
Por Cleiton Zimer
Santa Maria do Herval – Estamos vivendo em uma época atípica, onde tudo está um tanto diferente. Mas, tem algo que não mudou: a necessidade de ajudar os outros, principalmente aqueles que estão sofrendo com o câncer. E, nessas horas difíceis, surgem pessoas especiais que se propõem a ajudar aqueles que mais precisam.
Durante três dias os hervalenses têm a oportunidade de participar um pouco disso. O tradicional brechó do núcleo da Liga Feminina de Herval acontece nessa quinta e sexta-feira, das 9 às 19h, e no sábado, das 9 às 16h, no Salão Paroquial, no Centro.
Lucro revertido para pacientes
São vários itens, desde roupas, calçados e acessórios, para todas as idades a partir de R$ 1. Os itens colocados à venda vêm de doações, feitas por aqueles que, de alguma forma ou de outra, se solidarizam com as ações promovidas pela Liga, que reverte todo o lucro para os pacientes cadastrados.
Mesmo sem ter conseguido fazer nenhuma promoção ao longo do ano para angariar fundos, a entidade continuou dando assistência com o que tinha em caixa das promoções e doações anteriores. De acordo com a voluntária Marisa Boufleur, que coordena o núcleo, atualmente a Liga possui 19 pacientes cadastrados, destes, oito estão recebendo auxílio com alimentos e despesas da farmácia.
Precisa de ajuda?
Marisa enfatiza que as pessoas devem procurar a Liga caso estejam precisando de alguma ajuda. “Tem muitas pessoas que estão precisando de ajuda e que não nos procuram. Estamos aqui para ajudar, mas não podemos ir atrás do paciente. Sendo assim, se alguém tem o diagnóstico confirmado, e não tem como arcar com as despesas altas, com médico e remédios específicos para a doença, pode nos procurar”.
Ajuda que renova as esperanças
Aos 73 anos, Ivoni Maria Knorst, moradora da Nova Renânia, tem câncer no útero. Ela conta que a ajuda que recebeu e ainda recebe da Liga é muito importante. “Durante cinco meses me ajudaram com remédios em até R$ 450,00; deram fraldas. Me ajudaram muito. Só tenho a dizer muito obrigada por tudo o que fizeram por mim, está fazendo toda a diferença e sou muito grata”.
Hoje, Ivoni ainda recebe fraldas geriátricas da entidade e conta que está quase boa. “Falta um pouco, estou pedindo muito a Deus para me curar”, disse, cheia de esperança.