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Carro usado por suspeitos de matar jovem em hospital de São Leopoldo é encontrado

10/11/2018 - 09h46min

Atualizada em 10/11/2018 - 09h47min

São Leopoldo – O carro usado pelos criminosos que participaram da morte do jovem de 19 anos dentro do Hospital Centenário, em São Leopoldo, na madrugada da sexta-feira, 9, foi encontrado durante a tarde de sexta-feira, no bairro Vicentina, em São leopoldo. Conforme o delegado que investiga o caso, Alexandre Quintão, o veículo passará por perícia. Ninguém foi preso, mas a polícia já tem suspeitos e faz buscas para localizá-los. Gabriel Minossi estava em um quarto do hospital, onde se recuperava de um acidente de trânsito, quando foi morto a tiros. Além da vítima, outras duas pessoas ficaram feridas pelos disparos.

O caso

Durante a madrugada, quatro homens teriam chegado ao hospital atrás de um outro paciente, de 28 anos, que tinha sido baleado na quarta-feira (7) na Vila Brás, no mesmo município. Câmeras de segurança registraram a ação. Segundo o Hospital, o homem que era alvo dos criminosos teve alta na tarde dessa sexta-feira (9), às 16h30, por vontade própria. “Cabe ressaltar que a decisão foi do paciente, que mesmo orientado dos riscos da sua situação clínica, negou-se a permanecer internado, prerrogativa garantida ao paciente, conforme direito constitucional artigo 5, inciso III”, explica o hospital, por nota.

Conforme o delegado, o alvo dos atiradores cumpria pena no regime fechado e conseguiu progressão. Como não havia vagas no regime semiaberto, ele foi solto no dia 17 de outubro. O homem seria incluído no sistema de monitoramento eletrônico e colocaria tornozeleira. Enquanto isso, deveria ser apresentar junto à Susepe, o que fez nos dias 24 de outubro e 1º de novembro. “Ele tem dois homicídios e uma acusação de tráfico de drogas. Em princípio estamos descartando briga envolvendo facções. Ele tem bastante inimigos na rua e no sistema prisional.” O pai do jovem morto, Marcelo Minossi, contou que o alvo dos atiradores chegou a ficar na mesma ala que Gabriel, mas na tarde de quinta-feira (8) foi transferido para outro setor porque já havia boatos de que poderia ocorrer alguma confusão. O hospital confirmou a transferência por precaução. “Foi uma tragédia anunciada. Já tinha gente rondando o hospital e não tinha nenhum policial. Estava todo mundo comentando. Meu filho ia sair ontem, mas por causa da pressão alta seguraram ele mais um dia. Guri bom, não tinha vício, todo mundo amava ele”, lamenta.

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