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Bombeiros da região combatem incêndio na Argentina

26/02/2022 - 15h03min

Atualizada em 26/02/2022 - 15h09min

Grupo é especializado em atender ocorrências de grande representatividade | Foto: Arquivo Pessoal

Bombeiros Militares de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Sapiranga, Parobé e Campo Bom auxiliaram as tropas argentinas no combate a incêndios florestais na cidade de Santo Tomé. No início da semana, antes da chuva que amenizou a situação, moradores de São Borja relatavam em redes sociais a quantidade de fumaça no município. Outros pontos da Fronteira Oeste gaúcha, que fazem divisa com a província de Corrientes, também foram afetadas.

O soldado do Corpo de Bombeiros de São Leopoldo, Ben Hur Darlan Bernardes, foi um dos que esteve na região. Ele relatou a dificuldade no combate às chamas, feita na maior parte, de forma braçal. “Toda hora havia focos de incêndio, que ganhavam proporções enormes, de forma rápida, por conta do clima seco e o vento forte”, conta.

Militar que atua em São Leopoldo relatou momentos de dificuldade no combate | Foto: Arquivo Pessoal

Alojados em São Borja, diariamente, acordavam às 6  horas e deslocavam para São Tomé. O grupo foi deslocado para a missão no dia 21 e o retorno ocorreu no dia 24. “Apoiamos os bombeiros da região. Ficávamos em média 12 horas no terreno atuando tanto no combate as chamas, quanto no apoio logístico de água”. Todos os militares convocados fazem parte do da Força de Reposta Rápida do Batalhão de Bombeiros Militar. É uma célula formada por agentes que recebem preparo específico para atuar em sinistros de grandes proporções.

Soldado elogia a hospitalidade argentina

Ben Hur destaca a experiência que vivenciou: algo que levará para toda a carreira. No entanto, o ponto que mais destaca de todo o trabalho é a hospitalidade e carinho do povo argentino. “Foi uma solidariedade absurda. Paravam os carros, nos davam água, frutas e nos agradeciam pelo empenho”, lembra.

Relatório da ONU deixa mundo em alerta

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o relatório “Se espalhando como fogo: a crescente ameaça dos extraordinários incêndios florestais”, em que chama a atenção para o aumento alarmante de “incêndios extremos” e estima que, até o ano de 2100, os incêndios florestais aumentarão em 50%. Esse aumento, segundo o relatório, pode afetar territórios até então livres desse tipo de ocorrência, como o Ártico.

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