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Polícia Civil faz operação contra organização criminosa e bloqueia R$ 17 milhões em bens
Porto Alegre/Rio de Janeiro – Uma operação da Polícia Civil na manhã desta terça-feira, 15, buscou seguir à investigação dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e as contravenções penais de jogo do bicho e jogos de azar. A polícia gaúcha teve o apoio das polícias civis de São Paulo e Rio de Janeiro.
Nesta fase da Operação Imperatore, foram cumpridos 95 ordens judiciais, sendo 29 mandados de busca e apreensão. 25 deles foram no Rio Grande do Sul, três no Rio de Janeiro e um em São Paulo. Também foram feitas ordens de restrição de transferência de 24 veículos, entre eles diversos de luxo, e a indisponibilidade de imóveis em Porto Alegre, Xangri-Lá e até na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Ainda, 33 investigados tiveram as contas bloqueadas. Segundo a polícia, o valor dos bens constritos, ou seja, bloqueados, não computando os que estavam em contas bancárias, chega a aproximadamente R$ 17 milhões. O líder da organização criminosa criou uma empresa em nome de familiares para proteger seu patrimônio, além de administrar outras empresas, uma delas no Rio de Janeiro, sem constar no quadro social. Há indícios de que essas empresas são usadas para lavagem de dinheiro.