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Estudante gaúcho é encontrado morto na China

16/07/2019 - 10h25min

O estudante gaúcho Leonardo Cláudio da Rosa foi encontrado morto na China, segundo confirmou nesta segunda-feira (15) a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Itamaraty. Ele era acadêmico do curso de Letras desde 2015, iniciou um intercâmbio em Pequim no segundo semestre do ano passado e retornaria no meio deste ano.

Informações como causa e data da morte ainda não foram repassadas pela universidade, que diz ter sido avisada sobre a ocorrência no fim da tarde de segunda.

A direção do Instituto de Letras publicou uma nota em seu Facebook, em que cita relatos de colegas de Leonardo apontando para a ocorrência de crime. O Itamaraty informou que foi avisado pela Embaixada Brasileira da China, mas que ainda não teve acesso a mais informações do caso.

A universidade acompanha a situação junto ao Ministério das Relações Exteriores e à Embaixada Brasileira da China. Confira a nota abaixo.

DECLARAÇÃO IMPORTANTE:A direção do Instituto de Letras informa que, lamentavelmente, confirmou-se hoje, às 14h, a…

Posted by Instituto de Letras UFRGS Campus do Vale on Monday, July 15, 2019

Em seu perfil no Facebook, Leonardo publicou um texto em julho de 2018 comemorando a bolsa que havia ganhado para estudar na China, e pedindo contribuições para as despesas que teria durante o ano de estadia no país, com os custos que a bolsa não cobriria.

Também no perfil da rede social, Leonardo informou, em 2017, que trabalhou no Transenem, um cursinho gratuito que atende pessoas trans em Porto Alegre para oferecer preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros processos seletivos de universidades.

Com o objetivo de integrar estas pessoas ao ensino superior e promover, dessa forma, a inclusão, o Transenem estava em seu segundo ano em 2017.

A página do programa UFRGS Portas Abertas, que divulga cursos na universidade, publicou em abril de 2017 um texto no Facebook que falava sobre Leonardo. Na época, o estudante estava no quinto semestre da faculdade de Letras.

“Leonardo sempre quis estudar língua e linguagem de um ponto de vista científico. Sempre achou interessantes estudos dos processos cognitivos, a fonologia, língua estrangeira, língua em sociedade, entre outros”, dizia a postagem.

Fonte: G1

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