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Gás de cozinha sofre décimo aumento no ano e média do botijão fica em R$78 na região
Região – No início deste mês, a Petrobras anunciou uma elevação de 5% no valor do GLP, também conhecido como gás de cozinha. O reajuste passou a ser aplicado às distribuidoras na última quinta-feira, 03.
Esta foi a décima vez, em um período de sete meses, que o gás de cozinha sofreu reajustes no preço. Apesar de cada empresa distribuidora ser livre para repassar ou não os ajustes no preço final para o consumidor, o impacto dos aumentos consecutivos acaba por pesar no bolso de ambos.
Pesquisando o preço dos botijões de gás de cozinha de 13kg – o mais comum – em Estância Velha, Ivoti e Nova Petrópolis, calculou-se que o custo médio de cada botijão ficou em torno de R$78. Entre as três cidades, Ivoti apresentou os valores mais baixos, enquanto Nova Petrópolis ficou com os mais altos.
Em média, dentro dos municípios, o preço de distribuidora para distribuidora varia em cerca de R$5. Já de um município para o outro, a diferença pode chegar até R$10. Dos locais consultados, em Ivoti, o mais caro sai por R$77 e o mais barato, R$72. Em Estância Velha, o local mais barato já vende o botijão por R$75, enquanto o mais caro chega a cobrar R$82. Com valores próximos, em Nova Petrópolis o mais barato sai por R$78 e o com maior custo, por R$83.
Impacto
Morador de Estância Velha, Egon Schneider, conta que a despesa da família com gás de cozinha representa pouquíssimo no orçamento. Quase não se sente o aumento do preço. Contudo, o estanciense relata que no trabalho a realidade é bastante diferente.
Isso porque o empresário tem empilhadeiras movidas a gás, do mesmo tipo do de cozinha, e cada atualização de preço influencia diretamente no fluxo de caixa do empreendimento.
“Compramos uma quantia considerável de gás mensalmente, e não há outra forma de organizar as despesas, senão repassando o aumento do preço para o consumidor final. É um efeito dominó”, lamentou o empresário.