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Após tremores de terra, prefeitura de Gramado pretende instalar sismógrafos

18/09/2020 - 10h08min

Atualizada em 18/09/2020 - 10h13min

Moradores relataram rachaduras em suas residências após os tremores (Foto: Reprodução)

Gramado – Sem conseguir esclarecer a origem de uma série de tremores de terra relatados por moradores entre o fim de agosto e o início de setembro, a prefeitura de Gramado decidiu instalar até três sismógrafos na cidade. Atualmente, o aparelho que detecta os movimentos do solo mais próximo fica no Parque do Caracol, em Canela. Porém, a estação mantida pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo estava inoperante, já que as atividades estão suspensas devido à pandemia de coronavírus, e não registrou os tremores.

A forma de contratação do serviço ainda não foi definida, mas a prefeitura pretende manter o monitoramento por pelo menos dois anos, já que tremores são recorrentes na cidade.

Entre os dias 21 de agosto e 4 de setembro, moradores relataram oito ocorrências semelhantes, em diferentes horários do dia. Em agosto de 2014, a cidade teve abalos sísmicos que foram registrados na estação sismográfica de Canela. Na época, os tremores alcançaram magnitude de 3,2 graus na Escala Richter, que vai até sete.

Os relatos dos tremores mais recentes se concentram no bairro Piratini, na região central da cidade. Os moradores comparam os abalos e estrondos a uma forte trovoada, embora o tempo estivesse aberto todas as vezes.

Não há registros de danos estruturais, o que aumenta a desconfiança entre os moradores de que os fenômenos estão relacionados a detonações irregulares. Segundo a prefeitura, essa hipótese foi descartada por especialistas.

(Crédito: Pioneiro)

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