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Brasil larga na frente como principal favorito para vencer a Copa América

26/02/2019 - 14h18min

Em ano sem Euro ou Copa do Mundo, a Copa América é o grande destaque entre as competições nacionais neste ano. O torneio vem para sua 46ª edição em 2019. Para o certame, que terá o Brasil como anfitrião, são 12 participantes: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Japão e Catar.

Mais uma vez a única seleção pentacampeã do mundo aparece como a grande favorita para levar a taça. A cotação para o Brasil se tornar o grande campeão está na casa dos R$ 2,60 para 1 em sites de apostas esportivas como Betway, por exemplo, enquanto a Argentina vem logo atrás como a segunda maior favorita.

Já o Chile, atual campeão do torneio (conquistou em 2016), aparece como a terceira favorita com cotação em R$ 8 para 1. Colômbia e Uruguai completam o panorama dos cinco melhores candidatos ao título com cotação de R$ 9 para 1.

Primeira fase não apresenta grandes desafios para o Brasil

O sorteio dos três grupos da primeira fase com quatro seleções cada foi benevolente com o Brasil. A Seleção está no grupo A, que também conta com Bolívia, Venezuela e Peru. Desse trio de adversários do Brasil, apenas o Peru participou da última Copa do Mundo.

“Se pegarmos o ranking da Conmebol, (Peru e Venezuela) são o nono e décimo colocados. Na teoria, não são os mais bem ranqueados, disso temos consciência. Mas também temos consciência de que, dentro de nós mesmos, (precisamos) jogar bem, ter um bom desempenho. Senão é ilusório! Ganhar sem jogar bem é ilusão, não é vitória”, disse o treinador Tite, ao site da CBF.

Neymar não deve jogar amistosos, porém, lesão atual não é empecilho para a Copa América

Principal destaque da Seleção Brasileira, o craque Neymar sofreu uma fratura no quinto metatarso do pé direito em jogo válido pela Copa da França em janeiro deste ano. A contusão é a mesma que manteve o atacante fora de ação pouco antes da Copa do Mundo da Rússia.

Edu Gaspar, coordenador de seleções da CBF, disse que vai respeitar a decisão do Paris Saint-Germain de ser cauteloso com o retorno do craque e provavelmente ele não estará disponível para os dois amistosos do Brasil em março.

O possível desfalque de Neymar nos amistosos, porém, não deverá ser problema para a participação do craque na Copa América, visto que a lesão no pé direito estará curada até junho.

Força do Brasil vai além de Neymar

A Seleção Brasileira vai além das habilidades do capitão Neymar e há outros fatores para acreditar no time para essa competição. O primeiro é o fator casa, visto que todas as sedes serão no Brasil e em estádios imponentes — Mineirão, Maracanã, Morumbi, Arena Corinthians, Arena do Grêmio e Arena Fonte Nova.

Além disso, o time já está consideravelmente entrosado e o trabalho de continuidade de Tite é algo que pouquíssimas outras seleções têm. O ex-treinador do Corinthians já está no comando da Seleção Brasileira desde 2016.

Também vale citar a ótima temporada de alguns jogadores brasileiros. Alisson Becker, que se firmou como titular no gol, é tido como um dos melhores goleiros da Premier League e se consolidou logo de cara no Liverpool.

Companheiro de Alisson no Liverpool, o meia-atacante Roberto Firmino segue em grande fase. Já a revelação Richarlison, atacante do Everton, não esteve na lista dos convocados da última Copa do Mundo, mas impressiona como principal referência de gols da equipe do Goodison Park.

Retorno de Lionel Messi é um problema para todas as outras seleções

Afastado desde o ano passado após a eliminação na Copa do Mundo, o argentino Messi estará de volta à seleção argentina antes do início da Copa América — garante o presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina).

“A lista será dada nos primeiros dias de março. Mas, sem dúvida, Messi estará lá. O retorno de Messi dependerá de Scaloni o chamar. Estou convencido de que, se ele chamar, ele estará com a seleção”, afirmou o presidente Claudio Tapia.

A Argentina está na fila desde 1993, ano em que conquistou a sua última Copa América e Messi certamente está motivado para apagar esse histórico negativo. Os argentinos estão no grupo B, ao lado de Colômbia, Paraguai e Catar.

Chance de ouro do Brasil quebrar o tabu

O Brasil é o terceiro maior vencedor da Copa América com oito títulos, mas a última conquista veio em 2007, quando a Seleção derrotou a Argentina na final.

Desde então, foram outras três participações e o Brasil sequer chegou à semifinal. Na última (2016), disputada nos Estados Unidos, o time então comandado por Dunga não passou da primeira fase em um grupo que tinha Peru, Equador e Haiti.

Jogando em casa, com jogadores em ótima temporada e um sistema de jogo definido com três anos de trabalho de Tite, as cotações que pesam a favor da Seleção são perfeitamente justificáveis. Agora é esperar e torcer para que o Brasil consiga confirmar o favoritismo e vencer o primeiro título da Copa América em 12 anos.

 

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