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Casa da Bolacha é atração inédita no Natal dos Anjos em Dois Irmãos
Dois Irmãos- A Casa da Bolacha da Herta é atração nova nesta 26ª edição do Natal dos Anjos. O local foi todo planejado e decorado para receber as famílias para um momento de conexão e tradição natalina. Na casa as pessoas podem decorar as bolachas de Natal e experimentar, além de comprar as famosas bolachas da Herta.
Segundo Betinho Klein, a ideia já é de algum tempo, mas somente este ano conseguiu sair do papel. “A proposta da casa é trazer para as crianças a experiência de confeccionar a bolacha de Natal, levando em consideração que, nos dias de hoje, poucas famílias fazem isso em casa. Então aqui proporcionamos está experiência”, explica.
‘Era difícil não comer as bolachas’
Betinho conta que quando criança era tradição na família fazer bolachas. Era um momento onde todos se união para ajudar. “Eramos entre 9 irmãos, então todos tinham que fazer porque era muitas bolachas”, recorda. Os doces eram ensacados e guardados para comer somente na noite de Natal: “Era difícil não comer as bolachas, a gente ficava com vontade, mas tínhamos que esperar”, declara.
Relembrando da infância Betinho disse que tinha uma madrinha que sempre lhe dava bolachas de presente. “Eu tinha esperanças de ganhar um brinquedo, mas o presente que ela me dava era sempre bolachas”, conta em meio aos risos.
A Casa da Bolacha
Visitantes puderam aproveitar a atração de terças-feiras a domingos, das 19h às 23h. E amanhã, dia 23, é o último dia da casa aberta. “Ano que vem pretendo voltar e talvez em um lugar maior, mais aberto. Convido a todos para aproveitar o último dia se conectar com os filhos através desta linda tradição”, ressalta Betinho.
Local histórico e cheio de histórias
Quem for fazer bolachas conhecerá a casa histórica que foi sede para a atração. O local foi construído em 1922 e devido a 1ª Guerra Mundial, houve um atraso na entrega dos vidros das janelas, que foram importados da Inglaterra. Com este atraso a obra só acabou em 1924. Até hoje, os vidros são os mesmos.
Por Carla Fogaça