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Cultivo de acácia está em alta em Morro Reuter

23/08/2019 - 18h00min

Atualizada em 26/08/2019 - 15h29min

 Morro Reuter – O cultivo de acácia para a produção de carvão ou lenha sempre foi uma  atividade muito forte junto aos agricultores do município. A família Zimmer cultiva os matos na região que faz divisa com o município de Presidente Lucena há mais de 20 anos. Seu Remi Zimmer conta que os desafios são muitos. O preço do produto já esteve bastante desvalorizado, mas melhorou nos últimos anos. “Quando bastante gente plantava acácia o preço era muito baixo. Daí, como o lucro era pequeno, vários desistiram. Com isso diminuiu a oferta e, consequentemente, o produto voltou a ser valorizado”.

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Atualmente os Zimmer possuem cinco fornos para a queima de carvão. Eles cultivam acácia e eucalipto. Quem dá conta de todo esse trabalho são apenas cinco pessoas: Remi, o filho, o irmão, o sobrinho e mais uma pessoa contratada. O carvão produzido por eles é todo comercializado em mercados e lojas da região.

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A acácia é uma planta que não exige muito no que diz respeito ao solo e por isso pode ser plantada onde outras culturas não se desenvolveriam tão bem, como nas encostas de morros. Seu Remi conta que para os próximos anos pretende manter a área plantada da maneira que está. “Já temos trabalho que chega. Agora é manter o que estamos fazendo”.

Acácia x eucalipto

Tanto no cultivo da acácia, quanto o de eucalipto, o tempo para o corte é de 6 a 7 anos. A diferença é que a acácia é muito boa para fazer carvão. Já o eucalipto não. Porém produzir carvão tem o custo da embalagem, trabalho de queimar, costurar, além da demora para ficar pronto: três dias de queima e outros dois para esfriar no forno.

A lenha de acácia é comercializada a R$ 90 o metro cubico, enquanto que o eucalipto está na média de R$ 56 o metro cubico. “Meu pai já plantava acácia e hoje a gente também faz isso. É um trabalho bastante judiado e pouco valorizado.  Mas, se acabar a acácia, termina o carvão do churrasco”, destaca.

 

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