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Dia da Mulher: Zenita protagoniza história de 21 anos de voluntariado na Liga
Presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ivoti por seis anos, casada com Darci Schneider, mãe de cinco filhos e avó de sete netos, Maria Zenita Souza Schneider, 62 anos, tem uma história de amor com a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ivoti desde 1998. Foram 21 anos de empenho e comprometimento, mas neste mês de março Zenita deixa a presidência, cargo pelo qual respondeu por seis anos “Sinto que fiz minha parte, deixo um legado de conquistas, de amizades, companheirismo, e parcerias”, diz. “Estou passando a presidência dia 13 de março, às 19h30min, na sede da Liga”, comunica.
Natural de Lages, Santa Catartina, ela vive em Ivoti há 42 anos. Conta que iniciou na Liga, como voluntária, oficialmente no dia 4 de junho de 1998, data da fundação, a convite das sócias fundadoras, Erica Lecke e Silvia Hanauer Schneider. Ao longo desses anos, assumiu o Setor Social por quatro anos, duas gestões depois assumiu a presidência por quatro anos, foi vice por dois anos, fez parte do Conselho Deliberativo por dois anos e atualmente presidente por seis anos, ou seja, três gestões consecutivas.
Após essa relação de anos com a Liga, diz que deixa a presidência para vivenciar mais momentos com a família, curtir os netos, e também pelo que rege no Estatuto da Liga Feminina de Combate ao Câncer do Estado, que a diretoria ou presidente devem exercer por no máximo quatro anos ou duas gestões consecutivas.
Mulher de fibra
Essa mulher guerreira e de fibra, referência para muitas mulheres, tem na mãe, nas filhas e netas sua maior influência. Sobre ser mulher, cita que conviveu com sua avó e que vê muita diferença entre as mulheres de hoje e daquele tempo em muitos sentidos, principalmente em se tratando de respeito e obediência. “Antigamente as mulheres eram obrigadas a ficarem em casa cuidando dos filhos, arrumando, cozinhando, costurando, lavando, passando… enfim, não podiam nem usar calça comprida e a cada ano nascia um filho. Minha mãe teve 18 filhos e minha avó materna teve 21”, diz enquanto compara as mulheres do passado com as de hoje, que trabalham fora, assumem vários compromissos, tanto quanto um homem, levam uma vida social tranquila mesmo com os afazeres da casa, cuida dos filhos, esposo. “Na maioria das vezes elas, nós, conquistamos nossos direitos”, aponta.
Para Zenita, nos tempos atuais as mulheres vêm cada vez mais assumindo o poder de promover as atividades sociais, econômicas e afetivas, tentando ver o lado positivo dos direitos e valores da mulher. “Dia da mulher para mim é todos os dias, mas que bom que este dia é de forma internacional, é um dia de olhar para trás e ver que muito já se conquistou, os desejos, os desafios de muitas que mostram para que vieram, trabalham, estudam, são donas de casa e ainda fazem sua parte social com muito estilo”, revela.
Sua mensagem a todas as mulheres, mães, irmãs, esposas e filhas: “Mulher é obra divina da criação. É força suprema da natureza, e que todas carregam um mundo no seu coração. Porque ser mulher de verdade é ser guerreira e batalhadora. É amar com todas as suas forças e lutar pela felicidade dos que os rodeiam. E a todas que fazem parte da minha vida eu agradeço a Deus por tê-las ao meu lado e deixo um beijo carregado de orgulho! Feliz dia da MULHER.”