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Diário do Empreendedor: Cervejaria Hunsrück é sabor, aroma e qualidade no copo

04/05/2021 - 06h30min

Atualizada em 05/05/2021 - 02h00min

Miguel Engelmann, da Cervejaria Hunsrück (Crédito: Felipe Faleiro)

Diretor foi entrevistado no programa Diário do Empreendedor

 

Por Felipe Faleiro

 

Dois Irmãos – A entrevista com o diretor de uma das cervejarias mais conceituadas e premiadas da região marcou a primeira edição do Diário do Empreendedor em Dois Irmãos, na última sexta-feira. Miguel Engelmann, da Cervejaria Hunsrück, falou a respeito de seus negócios e da força que a marca tem na Encosta da Serra.

 

O Diário também inaugura uma nova etapa em suas transmissões ao vivo, de forma que clientes de Dois Irmãos, Morro Reuter e Santa Maria do Herval, que já são atendidos pela sucursal, agora podem contar com esta opção para divulgar seus negócios para com a audiência qualificada do Diário. Confira um trecho da entrevista a seguir e assista a completa no Facebook ODIARIONET.

 

 Trecho da entrevista

 

Diário: Como foi o início da empresa?

Miguel Engelmann: A cervejaria surgiu, como tantas outras, nos churrascos em família, especialmente nos domingos à noite. Eu, meu cunhado, mais alguns amigos, conversa vai e vem, na época estava de saída de onde eu trabalhava, e estava começando a procurar alguma coisa para fazer. Éramos tomadores de cerveja, e começamos a visitar algumas cervejarias. Neste processo, ganhamos interesse pelo negócio, enxergamos que poderia ser um bom negócio, isto em 2010. Eu e meu cunhado abrimos e começamos a alavancar o início da Hunsrück.

 

Diário: Como é lidar com este feedback contínuo dos clientes?

Miguel Engelmann: Posso falar, por exemplo, da cerveja de bergamota. Ela começou, na época em que se instalou no bairro Travessão, o Kerb da Bergamota. Me convidaram para participar, e estávamos iniciando, e eu pensei que poderia vender pilsen, além de outros estilos. Mas tinha de ser de bergamota. Pegamos algumas essências e fizemos. E hoje essa variedade da Hunsrück é uma das mais vendidas do nosso portfólio. Em termos de volume, só perde para a pilsen. E um cervejeiro já disse que ‘não é cerveja’. Mas é, uma fruit beer como outras. Só que não faço para mim, e sim para quem está do outro lado do balcão. Não posso fazer para massagear meu ego.

 

Diário: Como vê o mercado hoje? Qual a importância de se legalizar um negócio cervejeiro?

Miguel Engelmann: O importante é que todos se legalizem e trabalhem com critérios básicos de fiscalização perante o Ministério da Agricultura, que é o órgão que nos gerencia. Em muitos eventos que aconteciam até então, você era obrigado a ter registro, hoje, outros eventos que você vai, é preciso fornecer o número registrado no Ministério. Então, profissionalizou bastante. Sei que houve um acréscimo muito grande de cervejarias nos últimos 12 meses no País.

 

Diário: Qual sua opinião sobre o momento atual? É possível o retorno às atividades com segurança?

Miguel Engelmann: Se todos adotarem cuidados e respeito, nós podemos retomar. O vírus está aí, e talvez ficando em casa não é o procedimento 100% correto. Temos que enfrentá-lo, mas com alguns critérios e respeito. Esses dias me disseram que se eu quisesse abrir o bar, só com portas e janelas abertas para ter uma ventilação cruzada. Nosso mato já é aberto nos quatro lados e em cima, então há uma ventilação muito frequente do ar. Falo pela Hunsrück, têm várias coisas que estamos adotando para um futuro turístico. Nosso espaço a céu aberto nos permite dizer isto.

 

Cervejaria Hunsrück tem um grande portfólio de variedades (Créditos: Divulgação)

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