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Diário do Empreendedor: tradições fortes na Paiool Casa Gaúcha & Adega

15/06/2021 - 16h07min

Atualizada em 17/06/2021 - 16h13min

Loja da Paiool fica na Av. Presidente Lucena, bairro Harmonia (Créditos: Divulgação)

Ivoti – A tradição gaúcha está bem representada no município em seus CTGs e piquetes. Muitos tradicionalistas também vivem aqui, e podem encontrar na Paiool Casa Gaúcha & Adega uma linha completa de produtos relacionados à cultura gaúcha, como pilchas, acessórios para chimarrão e churrasco, montarias, além de itens como perfumes, colares, entre muitos outros.

A proprietária da Paiool, Sonia Fátima Leonhardt, foi entrevistada no programa Diário do Empreendedor na semana passada e comentou a respeito deste e outros aspectos relacionados ao seu estabelecimento. Confira um trecho da entrevista a seguir e acompanhe a completa no Facebook ODIARIONET. Contate a loja pelo telefone o (51) 99891-6096.

Sonia Leonhardt, da Paiool Casa Gaúcha & Adega (Créditos: Felipe Faleiro)

Trecho da entrevista

Diário: Como a Paiool iniciou? Qual foi a inspiração?
Sonia Leonhardt: Eu tinha alguns itens em casa e vi que poderia dar certo. A loja física começou na Morada do Sol, há sete anos, se chamava Vagner Pilchas, e faz dois anos que nos mudamos o local, viemos para a Av. Presidente Lucena, mudando também o nome da loja. Antes eu não era um tradicionalista, admirava muito a cultura gaúcha desde pequena, e depois de adulta, mas não vivia o tradicionalismo. Em meados de 2009 e 2010, nossa filha ingressou em um grupo de danças no CTG Capivarense, e começamos a frequentar a casa, e antes o que eu admirava, me apaixonei.

Diário: Como foi a expansão da loja, considerando que na região temos uma forte tradição gaúcha?
Sonia Leonhardt: Posso dizer, com certeza, que a cultura gaúcha é uma das mais lindas do mundo. Hoje, ela é muito difundida, tanto no nosso estado, quanto no país, e também fora dele. Tudo foi uma vivência de aprendizado, a gente foi aprendendo dentro da causa tradicionalista, e nossa cultura é linda em todos os sentidos, com muito respeito. Quando nós abrimos a loja, tínhamos um círculo muito grande de amizade, mas depois de aberto o comércio, vimos que aqueles que se tornaram futuros clientes também se tornaram amigos. Não apenas locais, mas como a loja tem página no Facebook, posto lá e tenho clientes de Rondônia, por exemplo.

Diário: Como a pandemia afetou os negócios?
Sonia Leonhardt: Nossa região tem vários CTGs, então antes da pandemia havia muitos eventos: fandangos, cursos de danças, formaturas, invernadas artísticas e rodeios. Com a pandemia, tudo isso parou. Mas aí entramos para este outro nicho, tive que incrementar muitas coisas na loja para poder sobreviver. A Covid-19 nos trouxe dificuldades, mas é nela que vemos as oportunidades.

Diário: Fale alguns dos itens que a loja oferece aos seus clientes.
Sonia Leonhardt: Hoje, tenho um mix maior de produtos na linha de chimarrão, churrasco, alguma coisa de perfumarias, semijoias, mais voltados ao tradicionalismo. Então é desta forma que tive de melhorar, colocar mais produtos de outros segmentos. Na linha tradicionalista, temos toda a pilcha, desde o bebê, porque têm pessoas que, quando o herdeiro nasce, já sai pilchado, até o adulto, tamanhos plus size também, toda a indumentária masculina, feminina completas. O tradicionalismo, muitas vezes, exige um regramento, mas temos também algo mais jovial.

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