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Hospitais são orientados a cancelarem cirurgias por falta de remédios
Diante do atual cenário de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação, a Secretaria Estadual da Saúde orientou os hospitais públicos e privados, que utilizam esses anestésicos, a cancelarem a realização de cirurgias e procedimentos eletivos por tempo indeterminado.
Nos últimos dias, a secretaria afirmou ter recebido relatos de hospitais a respeito da ameaça de desabastecimento e tomou medidas como o levantamento da demanda por parte das instituições que integram o Plano de Contingência Hospitalar, bem como do estoque existente, e buscou o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde para a solução do problema.
O ministério acenou com uma compra emergencial no mercado nacional, e até mesmo internacional em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), para abastecer os Estados. Alguns Estados já começaram a receber lotes de medicamentos e a SES acredita que o RS será contemplado em breve.
A secretaria também solicitou que hospitais e clínicas públicas e privadas disponibilizem aos hospitais com setores de Emergência e Unidades de Terapia Intensiva seus medicamentos desta categoria em estoque, especialmente sedativos e bloqueadores neuromusculares. Ao mesmo tempo, a SES notificou as distribuidoras de medicamentos do RS para verificarem se há esses sedativos em seus estoques.
De acordo com o Governo do Estado, a responsabilidade pelo abastecimento desse tipo de medicamento não é de compêtencia da Secretaria da Saúde, mas dos hospitais. “Neste momento de pandemia, a pasta não poderia se furtar de tentar auxiliar as instituições e, consequentemente, a população gaúcha que necessita de um leito de UTI”.