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Ivoti: destruição de poste após acidente pode custar caro a proprietário de veículo

23/01/2020 - 09h50min

Ivoti – Acidentes de trânsito são sempre inesperados, nunca desejados e na grande maioria das vezes uma verdadeira dor de cabeça para todos os diretamente envolvidos. Quando envolvem algum equipamento público, então, ainda tem o agravante de causar transtornos à população, que podem perdurar por longos períodos.

Foi o caso, por exemplo, do acidente na segunda-feira, 20, à noite, na esquina da Av. Presidente Lucena com a rua Carlos Dillenburg. A colisão de um veículo Volkswagen Up! contra um poste deixou parte da população do município, cerca de 850 clientes, sem energia elétrica por cerca de 16 horas na terça-feira, 21.

O motorista, de 18 anos, teve ferimentos, foi levado ao hospital, mas já está em casa. A força do impacto causou a substituição completa da estrutura de concreto, que ficou com a base comprometida. A troca envolveu equipes da RGE e de empresas de fibra óptica. A batida ainda espalhou detritos por cerca de 20 metros de distância.

Crime

Mas neste caso em específico a Brigada Militar (BM) de Ivoti esclarece que não há crime de trânsito, pois não houve atropelamentos, o motorista permaneceu no local do acidente e ele não tinha a presença de álcool no sangue. Porém, a RGE, procurada pelo Diário, afirma que cabe um processo por dano civil ao proprietário do veículo.

Geralmente, a jurisprudência, ou seja, o procedimento habitualmente julgado, é a cobrança dos custos ocasionados pelo acidente. A negociação é feita entre este proprietário e a concessionária de energia elétrica. Segundo a RGE, após a identificação do proprietário, colisões, rompimentos de redes e outros danos causados à rede de energia por terceiros têm os custos apurados.

Depois, eles são negociados e cobrados na esfera administrativa. Além de colisões contra postes, conforme a RGE, outras situações que podem vir a serem penalizadas são rompimentos de cabos de energia por caminhões com baú de altura irregular e podas particulares realizadas incorretamente, onde os galhos caídos na rede também acabam por romper a fiação.

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