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Jogador Preto (do Nóia) treina escolinha de futsal no Travessão

19/10/2018 - 19h28min

Dois Irmãos – Desde 2014, o projeto “Times da Tia Marlene” já treinou futsal para dezenas de meninos dos 5 a 14 anos, no bairro Travessão. O trabalho vinha sendo coordenado pela Marlene Rojahn, juntamente com o filho Pedro Herberto Rockenbach. Mas há cerca de dois meses ganhou o reforço do jogador profissional João Luis Ferreira da Silva, o Preto, capitão do Noia, de Novo Hamburgo, que passou a apoiar o projeto e tornou-se treinador dos garotos.

Os participantes formam os times “Os Tigres”, que competem no município e região. “Ensinamos eles a lutar e nunca desistir. Acompanhar o desenvolvimento desses meninos é gratificante. O sorriso e o abraço nos comove cada vez mais e dão força para continuar acreditando no nosso trabalho”, destaca Marlene.

Parceria com Preto

“Agora com a ajuda do Preto está sendo muito legal. Ainda não caiu a ficha. No início havia conversado com ele para dar umas palestras para os meninos e acabou resultando nessa parceria. Com a chegada dele mudou muito para melhor porque é um jogador profissional. Muitos meninos vão querer se espelhar nele”, destaca Marlene. Ela também afirma que vai começar o futebol 7 e futsal no Moinho Velho. Para participar basta comparecer no ginásio durante os dias de jogos e pagar uma taxa de contribuição.

Experiência profissional

Aos 37 anos, Preto já jogou na Alemanha, Polônia e Turquia. Tem contrato como profissional até o final do ano com o Esporte Clube Novo Hamburgo. Já trabalhou como coordenador técnico de categorias dos 6 anos até os 20 anos, com mais de 430 alunos. Como treinador esta é a primeira vez. “Desde o ano passado queria ter vindo conhecer, mas quando a gente tinha sido campeão Gaúcho não consegui vir. Neste ano vim fazer uma visita e acabei me apaixonando. Trabalhar em meio às crianças é algo incrível. Estou muito feliz em poder estar fazendo parte e a gente espera poder crescer junto”.

Preto foi criado no futsal, onde jogou até os 18 anos, e depois fui para o futebol de campo. “A Marlene tem feito um trabalho incrível. Parabenizo ela, que tem tratado essas crianças como filhos. É muito importante porque consegue tirar eles da frente do celular, do videogame, da televisão e trazer para o esporte. Aqui é trabalhado competitividade, disciplina, várias situações na formação como cidadãos. Espero poder implantar, junto com a Marlene, um trabalho legal e passar para eles tudo aquilo que já vivenciei em 20 anos de carreira profissional. Considero importantíssimo esse tipo de projeto junto às comunidades”, finaliza Preto.

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