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Moradores da região dizem que polícia chinesa prende quem não usa máscara contra coronavírus

03/02/2020 - 10h09min

Atualizada em 03/02/2020 - 10h11min

Panorama de Dongguan, onde vive uma grande comunidade brasileira

Dongguan, China – Naturais da região que moram em áreas afetadas pelo coronavírus na China relataram ao Diário que a polícia chinesa teria iniciado a deter pessoas que se recusam a utilizar máscaras em diversas cidades. Oficialmente, as autoridades afirmam que se trata de uma detenção administrativa por perturbar a ordem pública, válida por cinco dias.

Em diversos locais do país, segundo estes relatos, o uso de máscara é compulsório, para evitar a propagação do vírus causador da infecção. Um relatório da polícia local ao qual a reportagem teve acesso por meio destes moradores da região afirmam que no domingo, 2, um homem, de nome Tan, foi detido em Mayong, um distrito em Dongguan, após ter se recusado a utilizar máscara, entregue pelo comissário de bordo de um ônibus.

Este homem teria ainda “insultado” outra passageira. A confusão teria ocorrido no último dia 29 de janeiro. Em Dongguan, na província de Guangdong, onde vive uma grande comunidade brasileira, inclusive de moradores do Vale do Sinos que se mudam em busca de oportunidades, relatos apontam que a polícia começou a fiscalizar ainda mais o uso do acessório, entregando a quem não tem e detendo aqueles que recusam seu uso.

Também em Dongguan, a entrada em condomínios também começou a ser restrita aos próprios moradores ou a seus parentes. Pessoas que não atendam a estes requisitos não têm a entrada liberada. Até o momento, 17,3 mil foram contaminadas pelo coronavírus, quase a totalidade na China, e 362 pessoas morreram – 361 em território chinês e 1 nas Filipinas. Em Guangdong, 725 casos foram confirmados (31 em Dongguan). Segundo a autoridade médica local, não houve mortes na província causadas pelo vírus.

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