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Não pedir exames é “conduta médica”, diz secretário de Saúde de Estância

05/07/2018 - 09h01min

Atualizada em 10/07/2018 - 11h00min

Estância Velha – Após passar quatro dias em busca de atendimento, a estudante de economia, Sara Amaral, 22 anos, acabou falecendo na madrugada de terça-feira, 3. Para a família houve negligência médica no atendimento que a menina recebeu durante sua busca por uma solução para seu problema.

De acordo com o secretário de Saúde de Estância, Mauri Martinelli, não há como dar uma declaração sobre o caso por conta da falta de informações. “A família não quis liberar o corpo para o DML, sem saber a causa da morte não posso dizer se houve negligência”, explicou. Ao ser questionado sobre não terem sido pedidos exames nos primeiros atendimentos, Mauri afirmou que é conduta médica e que, se o médico concluiu não ser necessário, esse é o motivo para não ter sido feito.

O caso da estudante estanciense começou na sexta-feira, 29, quando Sara chegou em casa com fortes dores e buscou atendimento no Hospital Municipal Getúlio Vargas, mas não teve solicitação de exames e foi mandada para casa com o diagnóstico de início de gripe. Após a situação continuar, a estudante voltou em busca de atendimento e recebeu apenas uma receita de remédio para dor.

Os exames só foram feitos na Unidade Básica de Saúde do bairro Rincão dos Ilhéus – na segunda-feira, 2, três dias após iniciar a “peregrinação” de Sara -, onde foi constatada uma anemia grave e o início de um quadro de Hepatite ou Tuberculose – a doença não foi identificada –  e encaminhada para o hospital, onde precisou passar por mais exames e precisou aguardar no saguão por cerca de quatro horas até o resultado. Ela morreu às 3h de terça, 3, após poucas horas de internação. A causa da morte será divulgada quando o laudo sair.

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