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Polícia Civil aguarda laudo para comprovar se pedras apreendidas em Caxias do Sul são esmeraldas

24/07/2019 - 08h34min

A Polícia Civil ainda aguarda um laudo que comprove a veracidade das supostas esmeraldas apreendidas em uma ação da Brigada Militar (BM) em Caxias do Sul. As pedras foram encaminhadas para a sede do Instituto Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre, mas lá também não há o necessário para a comprovação. Os peritos procuram por um especialista nas joalherias e universidades da Região Metropolitana.

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Um dos indícios de que as pedras seriam produto de algum crime é que o proprietário ainda não procurou a Polícia Civil.  As 278 pedras lapidadas e os 3,08 quilos de pedra bruta foram encontradas com um homem de 27 anos que possui histórico de crimes contra o patrimônio durante uma abordagem no bairro Colina Sorriso no dia 8 de julho. O material foi apreendido porque o suspeito não conseguiu comprovar sua origem. Como nenhum delito foi comprovado, o homem foi liberado após prestar depoimento e responde a investigação em liberdade. Desta forma, o nome do suspeito não é divulgado.

A estimativa de que a carga valia R$ 5 milhões foi feita pelos policiais militares diante das informações passadas pelo próprio suspeito. Ele teria informado que o material vem da Bahia na forma bruta e que o trabalho dele é lapidar e vender as supostas esmeraldas.

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— Em princípio, eram para golpes. Temos interesse em verificar rapidamente para alertar futuras vítimas. O que chegou foram relatos de pessoas dizendo que tentaram usar (este tipo de pedras) para pagar apartamentos, veículos ou quitar uma dívida — aponta o delegado.

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A hipótese é que exista um grupo criminoso especializado neste tipo de estelionato. Apesar de nenhuma vítima destes golpes ter aparecido, o chefe da Draco garante que a investigação levará a um indiciamento.

— Não ficará no zero a zero. Todas as linhas de investigações se encaminham para o estelionato e que há vários sujeitos que se reuniram para esta prática criminosa. (As pedras) são um instrumento muito bom para encantar e atrair as vítimas. É preciso mais elementos (no golpe) do que apenas um sujeito com uma mochila nas costas — afirma o delegado Linhares.

Fonte: Pioneiro

 

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