Geral

Porque jogar não é só para eles!

10/10/2019 - 17h15min

Atualizada em 11/10/2019 - 15h12min

A igualdade de gênero é uma pauta urgente, atual e relevante. Cada vez mais, a busca por uma sociedade igualitária resulta em transformações sociais e culturais, fazendo com que as mulheres possam atuar e ter voz em espaços que antes lhes eram negados. Essas mudanças também são refletidas no cenário dos jogos de apostas, em que o número de mulheres jogando – em cassinos físicos ou virtuais – cresce cada vez mais.

Dentre os elementos que propiciaram essa mudança, é possível citar a maior emancipação financeira feminina, permitindo que elas explorem esse universo, anteriormente dominado quase que exclusivamente por homens, de maneira mais livre.

Em geral, é mais comum que as mulheres apostem em cassinos online, o que as levam a buscar plataformas online seguras e confiáveis. Dúvidas e questionamentos podem surgir durante essa procura, mas felizmente existe uma enorme estrutura na internet, responsável por avaliar e aconselhar novos jogadores. Uma dica para as iniciantes é, ao encontrar uma nova plataforma, buscar análises de especialistas, prática já comum quando queremos adquirir algum produto. O questionamento “seria Betboo um bom cassino online?” por exemplo, pode ser resolvido rapidamente. Confirmada a confiança, basta começar a jogar, fazendo com que as estatísticas que analisam a presença feminina em cassinos cresçam ainda mais.

Dados estatísticos

De acordo com dados divulgados pela Dirección General de Ordenación o Jogo (DGOJ), órgão responsável pela responsável pela regulamentação da indústria de jogos em todo o território espanhol, o número de jogadores online registrados entre os anos de 2016 e 2017 foi de 1.394.949 usuários. Destes, 15% (210.174 pessoas) eram mulheres. O número, ainda que possa parecer pequeno, representa um panorama de grandes mudanças para o universo dos jogos de apostas online.

Ainda de acordo com a DGOJ, as mulheres costumam gastar menos em cassinos que os homens. Enquanto eles gastam uma média de 429 euros por ano, as mulheres investem, em média, 134 euros. Essa lacuna entre valores, contudo, deve diminuir cada vez mais.

eSports

A representatividade feminina nos jogos não se limita aos cassinos. As mulheres estão cada vez mais presentes nos eSports e já se igualam a audiência masculina. No entanto, o público feminino segue enfrentando desafios, especialmente no que diz respeito ao assédio por elas sofrido. Não é raro, inclusive, que muitas delas se escondam em nicks masculinos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, 100% das mulheres que jogam pelo menos 22 horas por semana relataram já terem sofrido algum tipo de assédio. Pensando nessa realidade, uma agência publicitária africana e um ONG norte-americana se uniram para criar a iniciativa #MyGameMyName.

No #MyGameMyName, os principais gamers e influenciadores do mundo são desafiados a disputar partidas com nomes femininos a fim de que eles percebam com mais clareza o problema e sintam na pele os abusos que as mulheres sofrem diariamente.

“Não é justo que uma menina esconda sua própria identidade só porque algumas pessoas não sabem como se comportar quando jogam com uma garota ou mulher. Então, nos perguntamos: por que a indústria possui ferramentas para evitar trapaças e pirataria, mas não toma medidas eficazes sobre assédio sexual e bullying?”, afirmou Lisa Mae Brunson, da Wonder Women Tech. “Grandes problemas demandam grandes esforços. Não é uma tarefa fácil, por isso estamos recrutando os maiores gamers e influenciadores para participar dessa iniciativa e juntos começarmos a mudar o jogo.”

Violência contra a mulher no Paraná

Ainda que a maior participação das mulheres no universo dos jogos suscite certa positividade, ainda há muito o que ser feito, em relação ao machismo. Ao menos, é isso que revelam as estatísticas. Em 2019, os casos de violência contra a mulher no Paraná aumentaram quase 25%.

Em casos de violência, a principal referência da vítima deve ser a Delegacia da Mulher. Já nas cidades em que não existem delegacias especializadas, as denúncias podem ser feitas em uma delegacia de Polícia Civil da localidade ou pelos números 181 ou 180.

Copyright© 2020 - Grupo o Diário