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Incêndio florestal em Portugal fere 32 pessoas
Mais de mil bombeiros e 14 aeronaves tentam conter um grande incêndio florestal que castiga o centro de Portugal, na mesma região onde dezenas de pessoas morreram em 2017. O vento e as altas temperaturas, que nessa segunda-feira chegaram a quase 40°C, dificultam os trabalhos. Enormes colunas de fumaça eram vistas no horizonte pelo terceiro dia consecutivo. Autoridades disseram que conseguiram controlar 90% do incêndio. Segundo o comandante de operações da Defesa Civil, Pedro Nunes, o fogo, que começou no sábado, já deixou 32 feridos, incluindo vários bombeiros, e ameaça especialmente a área de Castelo Branco.
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O incêndio de Vila de Rei é apenas um dos cinco detectados no distrito de Castelo Branco, com outros quatro na vizinha Sertã, que foram controlados nas últimas horas. As chamas em Vila de Rei, Mação e Sertã levaram à evacuação de vários povoados. Risco máximo em 40 cidades Desde o início do incêndio, o fogo avançou mais de 25 quilômetros e cerca de 40 municípios estão ainda em risco máximo.
Ontem, o governo de Portugal pediu ajuda da Espanha. O país vizinho enviou dois aviões que transportam água. Após semanas de pouca chuva, as florestas da região estão secas, o que facilita a propagação das chamas. A polícia portuguesa investiga as causas dos incêndios e deteve um homem de 55 anos suspeito de iniciar um deles perto da cidade de Castelo Branco.
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Os incêndios florestais se tornaram comuns em Portugal nos últimos anos. Em 2017, mais de 100 pessoas morreram no país em decorrência do fogo nas matas. Especialistas e autoridades apontaram vários fatores que fazem de Portugal uma região vulnerável, entre eles grandes plantações de pinheiro e eucalipto, que queimam facilmente.
Fonte: Correio do Povo