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Prédio do Santa Avenida deverá ser demolido nos próximos dias

12/02/2020 - 08h08min

Atualizada em 12/02/2020 - 09h32min

Local deverá dar lugar a um novo estabelecimento comercial, construído do zero (Créditos: Rodrigo Thiel)

Ivoti – Até o final de fevereiro, os escombros do Restaurante Santa Avenida, na Avenida Presidente Lucena, deverão ser destruídos. O prédio, datado da década de 1930, foi consumido por um incêndio ocorrido em setembro de 2019.

De lá para cá, muita coisa mudou sobre o local. Os antigos proprietários venderam o terreno para um investidor de fora de Ivoti, mas que investe fortemente na construção civil do município. “Ainda não há uma definição do que será colocado no terreno”, destacou o novo dono do espaço onde funcionava o Santa Avenida.

Entretanto, fontes extraoficiais garantem que a demolição da estrutura deverá iniciar já nas próximas semanas e que, no local, deverá ser erguido um prédio a ser alugado para lojas ou empresas. O projeto desta obra ainda não foi protocolado na Prefeitura.

Estrutura

De acordo com a Defesa Civil municipal, até que se inicie a demolição do prédio, ele não oferece risco à pedestres. Recentemente, o órgão pediu para que os donos fizessem um escoramento de segurança na fachada enxaimel da estrutura, e estacas de madeira foram colocadas para sustentar as paredes que dão para a calçada da Avenida Presidente Lucena.

Incêndio teria iniciado no porão do local (Créditos: Isaías Rheinheimer)

O incêndio

O incêndio aconteceu na madrugada do dia 23 de setembro, por volta das 2 horas. Uma guarnição da Brigada Militar foi informada por um caminhoneiro sobre o incêndio, e acionou os Bombeiros. Os moradores de duas casas vizinhas foram retirados de seus lares por conta do risco de o fogo atingir os locais.

O Corpo de Bombeiros trabalhou até as 5 horas, com o apoio de duas guarnições dos Bombeiros de Novo Hamburgo, e usou 19 mil litros de água para controlar as chamas e fazer o rescaldo do local. Ao todo, dez homens atuaram no caso. A suspeita é de que o incêndio iniciou no porão da casa histórica, onde funcionava uma espécie de depósito do restaurante.

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