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Porto Alegre registra 36 casos de dengue autóctone, todos no mesmo bairro

09/04/2019 - 10h53min

O mais recente boletim da Secretaria Municipal da Saúde aponta pelo menos 41 casos confirmados de dengue em Porto Alegre. Destes, 36 são autóctones (contraídos dentro da própria cidade), todos envolvendo moradores do bairro Santa Rosa de Lima, na Zona Norte.

A partir dessa constatação, a Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da prefeitura está concentrando ações integradas na região. A prioridade é interromper ou diminuir a transmissão, que é feita por meio do mosquito Aedes aegypti, também responsável pela febre chikungunya e zika vírus.

Já os cinco pacientes que contraíram a doença fora da cidade compartilham um fato em comum: recentemente, todos viajaram para fora do Rio Grande do Sul – dois deles estiveram em Fernando de Noronha (PE), um em Belém (PA), um em Betim (MG) e outro em Vitória (ES). Eles moram em bairros como São João, Santana e Ipanema e as áreas próximas às suas residências receberam aplicação de inseticida.

Segundo a enfermeira Jana Ferrer, responsável pela vigilância da dengue, zika e chikungunya na Secretaria, desde o final de dezembro foram 129 notificações de suspeitas de dengue, com 31 casos descartados e 41 confirmados. Outros 57 continuam sob investigação, aguardando resultado de exames laboratoriais.

Ação

Em caso de sintomas compatíveis com a dengue (febre, dor no corpo, náuseas, vômitos, falta de apetite, dor atrás dos olhos, dentre outros), a unidade de saúde mais próxima deve ser acionada. Se a suspeita evoluir para uma confirmação de caso, ações de controle vetorial são desencadeadas na região.

Isso inclui aplicação de inseticida, intensificação de remoção de entulhos e resíduos e fiscalização de comércios de recicláveis. Também são feitas visitas domiciliares para identificação e remoção de criadouros de mosquitos Aedes aegypti.

No caso do bairro Santa Rosa de Lima, a Equipe de Vigilância ampliou o combate ao inseto transmissor. Desde o começo do ano, foram 16 operações de pulverização de inseticida e implantação de monitoramento por armadilhas, que capturam o mosquito e dão o indicativo da infestação vetorial a cada semana nos locais onde estão instaladas.

Fonte: O Sul

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