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Violência doméstica: crimes são frequentes na região, diz comandante da BM de Ivoti

09/08/2018 - 16h00min

País – Nesta semana, a Lei Maria da Penha completou 12 anos de existência. Ela é um marco importante para a defesa dos direitos das mulheres no Brasil porque prevê punições aos autores de violência doméstica. 

No Brasil, nos sete primeiros meses de 2018, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Ligue 180) recebeu 79.661 mil denúncias com relatos de abuso sexual, homicídio, cárcere privado e outros tipos de violência. Em média, os números indicam que em 2018, foi registrado um caso a cada 3 minutos e 50 segundos.

Os números assustam até mesmo quem trabalha diariamente enfrentando todo o tipo de violência. Em entrevista à Rádio Ivoti, o tenente Érlon de Paulo, comandante da Brigada Militar, trouxe outro dado impactante: a cada duas horas, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil. Na região, os registros de violência também são significativos. “Ainda é grande a incidência desses crimes na nossa cidade, na nossa região”, definiu ele.

 

VIOLÊNCIA

Não é só a violência física que tem punição prevista pela Lei Maria da Penha. Também há para a psicológica (humilhar, insultar, isolar, ameaçar); sexual (pressionar a fazer sexo, exige práticas que a pessoa não gosta, negar o direito a uso de qualquer contraceptivo); moral (caluniar, injuriar, difamar) e patrimonial (reter o dinheiro, destruir ou ocultar bens e objetos, não deixar trabalhar)

DENÚNCIA

A violência doméstica pode ser denunciada na Brigada Militar ou através do 190. Há a opção da vítima fazer um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia. Além disso, a vítima ou qualquer pessoa pode ligar para o 180 ou ir até uma Delegacia da Mulher. Na região, o município de Novo Hamburgo oferece esse atendimento.

 

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