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Médica condenada por mandar cortar o pênis do ex é investigada por torturar o marido

04/02/2022 - 10h40min

Uma médica de 41 anos é investigada por agredir e torturar o marido em Tremembé (SP). A suspeita chegou a ser presa e condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo, em 2002, em Minas Gerais.

A Polícia Civil abriu investigação após receber uma denúncia de que um homem vinha sendo vítima de agressão. Nas redes sociais, a médica Myriam Priscila de Rezende Castro compartilhava uma rotina de humilhações e agressões ao homem, que geralmente parecia estar sob efeito de remédios.

Na quarta-feira (2), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão no imóvel, que fica no bairro Flor do Vale. No local, o homem foi encontrado ferido, assim como as duas crianças, filhas da médica. A polícia não detalhou os ferimentos nelas. A médica não estava no imóvel e ainda não foi encontrada.

Na casa, os policiais encontraram marcas de sangue no chão, que a vítima, que é estudante de veterinária, disse ser dele, de agressão sofrida no dia anterior.

À polícia, o homem confirmou que ele e as crianças eram vítimas de agressão e que se mantinha na relação por dependência financeira. Ele ainda confirmou ser a pessoa exposta nas imagens pela médica.

Animais congelados

A Polícia Civil informou ainda que a casa tinha péssimas condições de higiene, com fezes de animais pelo chão. No local eram mantidos 15 cães, sendo 5 filhotes, uma cobra, ratos, um coelho e uma porca.

Em um freezer ainda foram encontrados uma ave, um coelho e um cachorro congelados.

Crimes anteriores

A médica chegou a ser condenada a seis anos de prisão em 2013 por mandar cortar o pênis do ex-noivo em Minas Gerais. O crime aconteceu em 2002 depois que o homem decidiu encerrar o relacionamento poucos dias antes do casamento.

A médica então contratou um grupo de homens que foi pago para mutilar o homem. Ela foi presa no interior de São Paulo. Durante o cumprimento da pena, engravidou de gêmeos e obteve regime domiciliar. A pena já foi totalmente cumprida.

 

Fonte: G1

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